A Loja Quatour Coronati do Rio de Janeiro

Saudações ao nosso Venerável Mestre

Em 28 de novembro de 1884, na jurisdição da Grande Loja Unida da Inglaterra, foi consagrada a Loja Quatuor Coronati nº 2076, sendo a primeira Loja Maçônica do mundo que tinha como objetivo o estudo e a investigação histórica de assuntos ligados à Maçonaria Universal.

Seus membros decidiram que uma Loja de estudos deveria se abster de considerações e conclusões que tivessem como origem a imaginação de autores, não lastreadas na investigação histórica, atendo-se a considerações de autores de renomado conhecimento.

O nome Quatuor Coronati foi escolhido em homenagem aos Quatro Coroados, santos martirizados, segundo considerados os patronos dos pedreiros em toda a Europa.

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Por que escolhemos o nome Quatuor Coronati?

quatour-coronati circulo de correspondencia

Em 28 de novembro de 1884, na jurisdição da Grande Loja Unida da Inglaterra, foi consagrada a Loja Quatuor Coronati nº 2076, sendo a primeira Loja Maçônica do mundo que tinha como objetivo o estudo e a investigação histórica de assuntos ligados à Maçonaria Universal.

Seus membros decidiram que uma Loja de estudos deveria se abster de considerações e conclusões que tivessem como origem a imaginação de autores, não lastreadas na investigação histórica, atendo-se a considerações de autores de renomado conhecimento.

O nome Quatuor Coronati foi escolhido em homenagem aos Quatro Coroados, santos martirizados, segundo considerados os patronos dos pedreiros em toda a Europa.

A Instalação da Loja Quatuor Coronati do Rio de Janeiro

No início de 2000, um grupo de Irmãos Maçons do Rio de Janeiro, começou a pensar em fundar uma Loja Maçônica local dedicada ao estudo e à pesquisa de assuntos e temas do interesse geral da Maçonaria.

Então, em 8 de novembro de 2000, em homenagem a primeira loja de pesquisas maçônica do mundo, a Loja Maçonica Quatuor Coronati nº 2076 filiada a Grande Loja Unida da Inglaterra (U.G.L.E), e sob os auspícios da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, foi instalada a Augusta e Respeitável Loja Maçônica Quatuor Coronati do Rio de Janeiro que recebeu o número 145.

Transparente

 Loja Maçonica Quatuor Coronati do Rio de Janeiro

brasao GLMERJ

Assim, além dos trabalhos regulares de uma Loja Maçonica, todos os seus membros tem como compromisso dedicar-se ao estudo dos assuntos Maçônicos e as suas relações com sociedade em geral.

Os Quatro Coroados

Conta a história que os Quatuor Coronati eram na verdade nove homens que foram sacrificados em dois períodos distintos, sendo o primeiro grupo formado por cinco escultores, e os demais militares romanos, unidos pela inabalável fé cristã.

O primeiro episódio teria ocorrido no ano 298, nas pedreiras de Panônia (atual Hungria). O Imperador Diocleciano I teria ficado fascinado com a arte dos quatro escultores - Claudius, Castorius, Simphoranius e Nicostratus - e solicitado que esculpissem uma estátua a Esculápio. Os escultores negaram-se a fazer tal obra, por ser atentatória à fé que seguiam.

A eles, solidarizou-se um pedreiro, de nome Simplicius, também seguidor da fé cristã. Ao tomar conhecimento da razão para a recusa, o Imperador os condenou à morte. Eles foram despidos e flagelados por escorpiões, encerrados em barris de chumbo com ferros pontiagudos e lançados no rio. Recolhidos por outros cristãos, seus corpos foram levados para Roma e sepultados nas catacumbas da Via Lavicana.

Outra versão do primeiro episódio diz que Claudius, Castorius, Simphoranius e Nicostratus teriam concordado em fazer a obra, o que causou profunda admiração ao Imperador. O filósofo real que acompanhava Diocleciano teria revelado que os escultores eram cristãos, e que por magia realizavam grandes feitos na arte da escultura.

O Imperador ordenou, então, ao tribuno Lampadius que fizesse com que os quatro artesãos oferecessem sacrifícios ao deus Sol. Apesar das tentativas do tribuno, a ordem do Imperador não foi cumprida pelos escultores, que se recusavam a homenagear o deus pagão, no que foram acompanhados por Simplicius. Como castigo, eles foram condenados à morte, tendo recebido antes coroas de ferro fixadas em suas cabeças.

O segundo episódio, envolvendo quatro militares, ocorreu no ano 303. Diocleciano I, dando continuidade ao resgate dos antigos valores e crenças romanos, ergueu um templo ao deus Esculápio, e determinou que todos os militares prestassem adoração a ele. Contra essa ordem insurgiram-se Severus, Severianus, Carpophorus e Victorinus, posto que tal ato iria de encontro à fé cristã que professavam, sendo por isso sentenciados à morte.

Durante o papado de Melchiades (310 a 314), os corpos dos mártires foram encontrados e eles passaram a ser denominados Quatuor Coronati ou Os Quatro Santos Coroados, tendo a eles sido dedicado o dia 8 de novembro.

Por terem sido hábeis construtores, na liturgia da igreja Católica os Quatro Santos Coroados são retratados com ferramentas de escultores e construtores.